Uma pesquisa realizada pela SAP Consultoria em Recursos Humanos desenvolveu uma pesquisa para entender as tendências e informações relacionadas à prática do home office (ou teletrabalho)no Brasil.
Mais de 200 empresas nacionais e multinacionais de diferentes segmento e regiões do país foram analisadas, levando em consideração informações como barreiras de implantação, principais objetivos da política, modalidades de concessão e elegibilidade, funcionamento da jornada de trabalho, custeio de despesas, controle de atividades, restrições de atuação, aspectos de contingências e ganhos de resultado.
A pesquisa mostra que essa modalidade mais flexível ainda está em processo de desenvolvimento no Brasil (e é mais conhecida como Smart Working na Europa e Workplace Flexibility nos EUA).
A análise apontou que das organizações que adotaram a prática, 42% têm uma política estruturada, a maior parte existente há menos de 5 anos. Deste total de empresas com home office instaurado, 70% se concentra em mercados de TI, químico, petroquímico, P&D, indústria, automobilística, eletroeletrônico e bens de consumo.
Um dos destaques entre as empresas, geralmente, direcionam a prática ao nível hierárquico do que por áreas específicas, sendo 45% para todos os níveis. Para as empresas, além da flexibilidade no ambiente de trabalho, a melhoria de qualidade de vida também é um item que favorece o home office.
Diversas organizações destacaram que após o desenvolvimento do programa na empresa, a satisfação dos colaboradores melhorou, houve um aumento de produtividade e retenção dos colaboradores, e até o processo de contratação torna-se um diferencial.
Das empresas que não possuem a prática, 83% destacaram que nunca sequer pensaram na possibilidade de desenvolver um projeto de teletrabalho, alegando que a cultura empresarial corporativa ou o tipo de negócio não condizem com o modelo.